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Mostrando postagens de março, 2014

Saudades — Por Ana Jácomo.

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"Há saudades que caminham comigo aconchegadas num lugar gostoso que a memória tem. Sei que estão lá, mesmo quando demoro um bocado de tempo para apreciar as histórias que me contam. São porta-jóias que guardam encantos que não morrem. Caixinhas de música, que, ao serem abertas, derramam melodias que me fazem dançar com elas de novo. São saudades capazes de amenizar o frio de alguns instantes com os seus braços de sol. Mas existem também saudades que pousam no meu coração de vez em quando e ficam de lá me olhando com aquele olho comprido. Falam de lugares, pessoas ou épocas da minha vida. São espelhos que refletem feições conhecidas. São saudades que entornam perfumes que somente a alma reconhece. Que sobrevoam regiões por onde apenas as emoções caminham. Que destampam ausências que a gente algumas vezes prefere ignorar."

O que falta na vida — Por Clarissa Corrêa.

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"Acho que é isso que falta na vida da gente: mais palavras bonitas e menos cara feia. Mais olhares sinceros e menos grosseria. Mais sorrisos cúmplices e menos palavras duras. Mais educação e menos pressa. Mais respeito e menos julgamento. Mais humanidade e menos falta de respeito. Mais doação e menos egoísmo. Mais mãos dadas e menos individualidade."

O silêncio - Silenciar

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O silêncio não é a verdadeira questão nem o verdadeiro fim. A significância dele está no paradoxo: o só existir pra dizer alguma coisa. O silêncio é protagonista na superfície e figurante nas profundezas. É uma reflexão, um grito inquieto, o sentir, o ressentir: tudo — ou nada, já que nada pode ser tudo, e tudo pode ser nada —, exceto silêncio; silêncio não é silêncio; silêncio é silêncio. E nisto reside uma das maiores sutilezas da vida: decifrar os silêncios dos outros… e os nossos próprios. Autor desconhecido.