Tu és
pra mim,
com duas pernas, dois braços,
um par de olhos esperançosos lindos;
a barba mal feita, as costas mais convidativas que possa existir;
o corpo
suado
e o sorriso
de afago;
És
pra mim,
que já não escrevo mais nada nem nada mais,
com dez dedos nos pés e dez nas mãos - sendo um torto -,
tão-somente
és
a própria poesia.
Nós
somos o
poema
- e depois de ti não consigo escrever nada
mais bonito.
Autor Desconhecido
Comentários
Postar um comentário