Drica Lordelo

Rodrigo Amarante em seu cavalo. O cavaleiro-artista. É assim que Rodrigo Amarante define seu primeiro trabalho solo, Cavalo. Pra quem curte download do CD completo Aqui http://minhateca.com.br/DricaBaiana/Amarante+-+Cavalo,15489929.rar   Obs: LINK OK - será direcionado para outra pag. MinhaTeca para baixar o Cd  Eis então Que o pedaço de mim Que é só teu É intento sem Tanto intenção.... (Nada Em Vão - Amarante)

"Veja bem, meu bem… Na sociedade pré-fabricada tem caras estranhos, caras valentes, vencedores, velhos, moços, moças, Bárbaras, Alines, Annas, Júlias, pierrots e colombinas. Mas aqui não há só suingues, carnavais ou sambas a dois…rolam também conversas de botas batidas e sentimentais ou até, quem sabe[?], lágrimas sofridas. Mas tenha dó, a sociedade vai além do que se vê… o importante é que aqui todo mundo ama o Amarante, o Camelo, o Barba e o Medina. Isso nos une e faz de todos nós irmãos, ou melhor, hermanos."                                  Hermanos Frases

Há criaturas que chegam aos cinquenta anos sem nunca passar dos quinze, tão símplices, tão cegas, tão verdes as compõe a natureza; para essas o crepúsculo é o prolongamento da aurora. Outras não; amadurecem na sazão das flores; vêm ao mundo com a ruga da reflexão no espírito, - embora, sem prejuízo do sentimento, que nelas vive e influi, mas não domina. Nestas o coração nasce enfreado; trota largo, vai a passo ou galopa, como coração que é, mas não dispara nunca,não se perde nem perde o cavaleiro.       

Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas.                    

A ação do tempo nas nossas vidas Deixou a gente sem saber por que Mesmo os mais fortes, às vezes, não encontram uma saída Mesmo os mais sábios, às vezes, não encontram uma saída Para Baixar a musica Clic AKI >>> Contrastes_da_Vida___Charlie_B.html

" A vida não é um livro do John Green, um verso da Clarice Lispector, uma história comovente do Nicholas Sparks. Está mais para a loucura incompreensível de Bukowski, que se abastecia com o hábito de escrever a realidade podre em frente ao computador. Era um amor sem fim entre ele e a escrita, e talvez ainda seja, caso o inferno exista. O velho, se tivesse oportunidade de escolher entre o inferno e o céu, com certeza escolheria a companhia do diabo, que o deixaria em paz com o seu repertório de poemas mandando os deuses irem à merda. “Foda-se os deuses”, ele dizia. Assim era Bukowski, desprezador das delongas e da fantasia que move os romances comuns, a literatura comum. Entre um copo e outro, uma tragada no cigarro. Entre uma tragada e outra, uma frase, um parágrafo, uma história inteira, um brilhantismo intenso escorrendo como água na torneira. Palavras em cima de palavras, cuspidas com a mais sublime depreciação, traçando o roteiro de várias vidas iguais. Todos nós, afundad